Colunas do Quadro Principal



O quadro principal contará com diversas colunas, que podem ser:
RULES
Informa os erros presentes na sarjeta.

ISEXIST
Informa a sarjeta é existente ou não. Se for, não poderá editar alguns itens nela

ERROHC
Erro que pode acontecer com a lâmina em função da altura crítica.

Segundo o manual do DNIT, a lâmina não deve estar dentro do intervalo de 10% da altura crítica:

0.9 * hc < lâmina < 1.1 * hc



ERROHLAMMAX
Erro que pode acontecer com a lâmina em função da folga mínima.

Segundo o manual do DNIT, a folga não deve ser menor que:

Para valetas em terra com capacidade até 0,3m³/s;

f = 0,2 * h


Onde:

f = folga (bordo livre), em cm;
= profundidade da valeta, em cm.

Para valetas em terra com capacidade de 0,3 a 10,0 m³/s

f = (46 × h) ^ 0.5


Para valetas revestidas pode ser usada a seguinte tabela:
Q(m³/s) f (cm)
Até - 0,25 10
0,25 - 0,56 13
0,56 - 0,84 14
0,84 - 1,40 15
1,40 - 2,80 18
acima de 2,80 20


ERROQESC
Erro que acontece quando:

QESC > QADM


Onde:

QESC é a vazão que escoa.
Ela é dada pela equação:

QESC = C * I * AREA


Onde:
C é o coeficiente de impermeabilização
I é a precipitação da chuva
AREA É a área de contribuição proporcional até a estaca avaliada.
QADM é a vazão admissível. Ela ocorre quando a lâmina do escoamento é aquela que causa a lâmina máxima, ou a folga mínima.


ERROVESC
Erro que acontece quando a velocidade de escoamento é maior que a velocidade máxima definida para o tipo de seção usada.


Este parâmetro pode ser editado com o comando EditSecaoSarj

REFALIN
Alinhamento de referência para locação da sarjeta.
Pode ser o eixo da rodovia por exemplo. Para alterar este valor, faça duplo clique na célula e selecione um alinhamento.


INICIO
Estaca inicial da sarjeta no alinhamento de referência.


FINAL
Estaca final da sarjeta no alinhamento de referência.


GREIDE
Greide de referência da sarjeta.
Pode ser perfil de superfície de terraplenagem por exemplo.

Se perfis de superfície não puderem ser usados, defina um greide (Profile by Layout) para o mesmo. Para alterar este valor, faça duplo clique na célula e selecione um perfil.


SECAO
Seção transversal da sarjeta.
Define também: coeficiente de manning, material e uso.

Para alterar este valor, faça duplo clique na célula e selecione uma seção.

As seções podem ser:
LARGURAEQUIV
Largura equivalente da área de contribuição.
Dado que é difícil avaliar a área de contribuição real em cada estada da sarjeta, é prático usar uma largura equivalente que, quando multiplicado pela extensão da sarjeta, devolve a área total de contribuição da mesma.


HVERT
Altura do vertedouro.
Quando a declividade longitudinal da valeta não puder acompanhar a declividade natural do terreno, porque então a velocidade do escoamento seria superior à permissível, ela devera ser escalonada em trechos de menor declividade (2%, no máximo) por meio de pequenas barragens transversais de acordo com a Fig. 52:



ESPACAMENTO
Espaçamento dos vertedouros.
O Espaçamento é dado por:

E = H / (inc - 2%)


Onde:

H é a altura do vertedouro
incÉ a declividade longitudinal da sarjeta
E é o menor espaçamento calculado para os vertedouros


STAINDEX
Distância entre as seções avaliadas. Normalmente de 20 em 20m, ou 5 em 5m.


TC
Tempo de concentração.
É o tempo que a chuva demora para chegar na seção avaliada.


C
Coeficiente de impermeabilização.
Deve ser maior que zero e menor que 1


I
Precipitação da chuva.
Calculado em função da equação de chuva, do TC e do TR


AREATOTAL -Área total de contribuição da sarjeta.
É dado por:

AREATOTAL = LARGURAEQUIV * EXT

Onde:
LARGURAEQUIV é a largura equivalente.
EXT é a extensão.
EXT
Extensão total da sarjeta.


NMAN -Coeficiente de Manning.
Adimensional e menor que 1. Só pode ser editado nas definições das seções transversais, dentro do catálogo.